Maranhão possui MENOR percentual de trabalhadores formais do país

O Brasil registrou 36,3 milhões de trabalhadores do setor privado com a carteira de trabalho assinada no terceiro trimestre de 2022. Isso representa 73,3% dos empregados formais do país, ou seja, quase três em cada quatro trabalhadores formais tinham a carteira assinada entre julho e setembro.

A saber, os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Aliás, o instituto divulgou as informações nesta quinta-feira (17).

De acordo com o IBGE, 17 das 27 Unidades da Federação (UFs) tiveram taxas inferiores à média nacional no período. E o Maranhão ultrapassou o Piauí, registrando o menor percentual de empregados formais do setor privado no país (47%). A propósito, a taxa do Piauí ficou em 48,5% no período.

Em resumo, ambos os estados tiveram taxas inferiores a 50%, ou seja, menos da metade dos trabalhadores do setor privado nestes locais não tinham a carteira de trabalho assinada. Inclusive, estes foram os únicos resultados inferiores a 50%.

Outros sete estados vieram em seguida, com taxas menores que 60%: Pará (50,3%), Bahia (55,4%), Paraíba (56,7%), Sergipe (57,1%), Ceará (57,3%), Roraima (58,0%) e Tocantins (59,1%).

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Santa Catarina tem maior percentual do país

A PNAD também revelou a outra ponta do ranking. Em resumo, Santa Catarina, que teve a menor taxa de desocupação do país no segundo trimestre, também apresentou o maior percentual de trabalhadores do setor privado com a carteira de trabalho assinada (88,4%).

A saber, apenas dez UFs tiveram taxas superiores à média nacional. Veja abaixo quais foram:

Santa Catarina: 88,4%;
Rio Grande do Sul: 81,3%;
São Paulo: 81,2%;
Paraná: 80,1%;
Distrito Federal: 78,5%;
Mato Grosso do Sul: 76,5%;
Mato Grosso: 75,6%;
Rio de Janeiro: 75,3%;
Minas Gerais: 74,4%;
Espírito Santo: 74,2%.

Já em relação às regiões do país, as menores taxas ficaram com o Norte (57,7%) e o Nordeste (57,3%). “No Norte e Nordeste, as altas taxas de informalidade estão associadas à baixa cobertura de carteira assinada nas duas regiões”, explicou a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.

Por fim, o IBGE destacou que, entre os trabalhadores domésticos, o percentual de carteira assinada atingiu apenas 25,3% do total. Isso quer dizer que três em cada quatro profissionais do setor trabalhavam de maneira informal, sem a assinatura da carteira de trabalho.

Leia também: Desemprego RECUA em 6 das 27 UFs no terceiro trimestre

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