INSS: mesmo quem não trabalha pode contribuir

Quem está desempregado ou optou por abrir a própria empresa muitas vezes se preocupa como será a aposentadoria. Contudo, poucas pessoas sabem que é possível contribuir para o INSS mesmo sem um emprego formal. Com a contribuição, a sua aposentadoria fica garantida, mesmo que você nunca volte a ter um emprego formal.

Por isso, hoje vamos falar como fazer para contribuir para o INSS de forma autônoma, mostrar os valores e, claro, como fazer isso. Vale lembrar que as suas finanças estejam indo bem, contribuir para a previdência pode ser uma saída mais segura para garantir um salário no futuro.

Como contribuir de forma autônoma?

Antes de falar como contribuir de forma autônoma, é preciso lembrar que o INSS não é responsável apenas pela aposentadoria. A autarquia cuida de outros benefícios, como salário-maternidade e pensão por morte. Além disso, não são todas as pessoas que podem contribuir de forma autônoma para a previdência social.

Podem pagar mensalmente o INSS todos os desempregados, estudantes e donas de casa, por exemplo. A lista de quem pode é extensa, e conta com síndico de condomínio (quando não remunerado), brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior, membro do Conselho Tutelar, estagiários, entre outros.

Quem contribuir mensalmente com o INSS leva, em contrapartida, a segurança de receber diversos benefícios, quando necessário. Isso porque os segurados terão direito a aposentadoria por idade, aposentadoria por incapacidade permanente, auxílio por incapacidade temporária, auxílio-reclusão, salário-maternidade e pensão por morte. Para ter acesso a esses benefícios, é preciso se adequar às regras de cada um deles.

Além disso, para quem tem um CNPJ, a contribuição para o INSS também pode ser feita. Contudo, a forma e os valores variam conforme o tipo de empresa. Por isso, empresas que estão no Simples Nacional contribuem com uma parcela. Por outro lado, quem não está no Simples recolhem 31% sobre o pró-labore. MEI também contribui com 5% do valor do salário mínimo.

Reprodução Freepik

Quais os valores a pagar ao INSS?

Com exceção de quem tem um CNPJ e se encaixa no Simples, no desconto do pró-labore ou MEI, os contribuintes autônomos podem escolher o valor que querem contribuir. Para isso, é preciso entender as regras, o código de cada contribuição, além de entender a que você terá direito. Vale lembrar que quanto mais você contribui, mais o INSS paga a você na sua aposentadoria.

Para quem quer contribuir com o código 1929, o valor é de 5% sobre o valor do salário mínimo. Nessa categoria entram os inscritos no sistema Cadastro Único (CadÚnico), que recebem menos de dois salários mínimos na família. Para os contribuintes do INSS com o código 1473, o valor é de 11% sobre o salário mínimo (atualmente R$133,32 ao mês). Nessa categoria, entram os estudantes, desempregados e os demais. Quem opta por essa modalidade tem direito à aposentadoria por idade e outros benefícios.

Por último, os beneficiários que querem contribuir para o INSS com o código 1406, precisarão desembolsar, mensalmente, 20% do salário mínimo até 20% do valor do teto do INSS. Por isso, a contribuição mensal varia de R$ 242,40 e R$ 1.417,44 ao mês. Quem opta por essa modalidade pode se aposentar por idade, por tempo de contribuição e ainda ter direito a outros benefícios do INSS.

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