Alimentação segue cara e pesa na inflação

Os dados da inflação de outubro foram divulgados pelo IBGE e vieram piores do que nos meses anteriores. Isso porque, depois de três deflações seguidas, agora o índice volta a acelerar, principalmente em dois grupos: alimentação e transporte. Com a alta, a ida ao supermercado fica ainda mais cara e é um desafio para o próximo ano.

No mês passado, os preços subiram, em média, 0,59%. No ano, o acumulado é de 4,7%, enquanto que nos últimos 12 meses os preços subiram 6,47%. Apesar dos dados, o setor de alimentação ainda preocupa, com alta de 9,54% apenas em 2022.

Inflação baixa não chegou na alimentação

O índice de inflação oficial do país, o IPCA, está em um dos menores níveis dos últimos anos. Atualmente, a inflação brasileira é uma das mais baixas dentre as economias mais desenvolvidas do mundo. Contudo, esses números não se refletem no setor de alimentação, onde os preços seguem subindo e em patamares altos.

De janeiro até outubro, o setor de alimentação e bebida teve um aumento de preços de 9,54%. Na prática, isso quer dizer que a ida ao supermercado vem ficando cada vez mais cara, o que é a realidade para a grande maioria das pessoas. Com isso, o orçamento doméstico destinado às necessidades básicas toma cada vez mais dinheiro para a alimentação, sobrando pouco para as demais contas e para o lazer.

Segundo especialistas, os principais fatores atuais que contribuem para o aumento de preços na alimentação são resultados de uma “tempestade perfeita”, palavras de André Braz, coordenador de preços da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Além dos problemas climáticos de 2021 e a guerra na Ucrânia, que encareceu os custos da indústria de alimentos, o mundo agora se depara com o fenômeno La Niña, que também afeta o regime de chuvas.

Foto: Reprodução

O que fazer para aliviar o bolso?

Para aliviar o impacto da alta da alimentação no bolso, especialistas dizem que apenas esperar a inflação baixar não basta. Isso porque, dentro do índice, seria necessário ver a categoria com preços mais baixos. Por conta disso, os brasileiros podem adotar diferentes estratégias para tentar economizar no rancho do mês.

Uma alternativa viável para driblar a inflação é fazer parte de programas de fidelidade de redes de supermercado. Com eles, você tem descontos exclusivos, além de ter acesso a promoções destinadas a quem faz parte dos programas. Outra dica importante é aderir ao carão de crédito da rede, caso ele dê descontos. No cartão Pão de Açúcar Itaucard, por exemplo, os clientes podem ter até 20% de desconto em produtos da rede.

Além disso, outra dica bastante conhecida é a pesquisa de preços. Nela, é importante entender quais são os produtos mais baratos em cada rede de supermercados e entender onde comprar cada produto. Ainda, é importante ressaltar que os supermercados fazem promoções quase sempre nas mesmas épocas. Por isso, é possível diminuir os gastos na alimentação sabendo como funciona o calendário das redes. Assim, é possível que o trabalhador drible a inflação e mantenha as contas em dia.

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