Inflação em ALTA: veja as cidades onde a vida ficou MAIS CARA

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu 0,29% em setembro deste ano. O recuo foi o terceiro consecutivo e fez a taxa acumulada em 2022 cair para 4,09%. A saber, o IPCA é a inflação oficial do Brasil.

Essa taxa supera a meta da inflação para 2022, de 3,5%. No entanto, mantém-se dentro do limite superior definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 5%. Resta esperar pelos próximos resultados para ver se a taxa inflacionária continuará dentro desse limite.

Seja como for, os últimos recuos enfraqueceram significativamente a inflação no país. Contudo, algumas taxas continuam elevadas, indicando que o custo de vida ficou mais caro em vários locais.

Em resumo, a pesquisa abrange dez regiões metropolitanas do país: Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória. Além destas, a coleta de dados também acontece nos municípios de Aracaju, Brasília, Campo Grande, Goiânia, Rio Branco e São Luís.

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Rio de Janeiro lidera ranking da inflação no país em 2022

De acordo com o IBGE, o Rio de Janeiro teve a maior inflação entre os locais pesquisados em 2022. Veja abaixo as quatro taxas acumuladas no ano mais elevadas entre os locais pesquisados:

Rio de Janeiro: 5,50%
Salvador: 4,97%
São Paulo: 4,84%
Aracaju: 4,60%

Por outro lado, três locais apresentaram taxas bem menores que a média nacional, de 4,09%. Eles foram: Porto Alegre (1,83%), Goiânia (2,68%) e Belo Horizonte (2,78%).

Ao considerar a inflação acumulada nos últimos 12 meses até setembro, Salvador apresentou a taxa mais elevada do país (8,87%). Em seguida, ficaram Rio de Janeiro (8,42%), São Paulo (7,91%) e Aracaju (7,75%). Estas taxas superaram a média nacional, de 7,17%.

Em contrapartida, as menores taxas do país foram registradas em Porto Alegre (4,85%), Belém (5,45%) e Belo Horizonte (5,78%).

Vale destacar que cada local possui pesos distintos na composição da taxa nacional. Em suma, São Paulo responde por 32,28% da variação nacional, seguido por Belo Horizonte (9,69%), Rio de Janeiro (9,43%), Porto Alegre (8,61%), Curitiba (8,09%) e Salvador (5,99%).

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