Empresários industriais continuam confiantes com o futuro do país

Os empresários industriais do país continuam confiantes, mas o otimismo recuou em setembro. De acordo com Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu 2,6 pontos no mês passado. Com esse resultado, o indicador recuou para 60,2 pontos.

Embora o ICEI tenha caído no mês, continua acima da marca de 50 pontos, que separa otimismo e pessimismo. Em síntese, resultados superiores a 50 pontos indicam que os empresários estão confiantes, enquanto números inferiores a esse patamar refletem a falta de confiança da indústria brasileira.

A saber, o ICEI é composto por dois indicadores. O primeiro é o Índice de Expectativas, que mostra a visão dos empresários em relação aos próximos seis meses. Nesse caso, o indicador recuou 3,2 pontos em setembro, para 61,8 pontos, ou seja, continuou indicando otimismo, apesar da perda de fôlego.

Já o segundo componente é o Índice de Condições Atuais, que também caiu em setembro (-1,5 ponto), para 56,9 pontos. Da mesma forma, o indicador se manteve acima de 50 pontos, refletindo a confiança dos empresários com a situação atual da indústria brasileira.

Ambos os resultados mostram que o setor industrial do país está com uma avaliação mais moderada. Segundo a CNI, os empresários não estão confiantes como antes, principalmente em relação às suas próprias empresas.

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Produção industrial recua em agosto

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na semana passada os dados mais recentes da Pesquisa Industrial Mensal (PIM). A saber, o levantamento mostra o desempenho mensal da indústria brasileira. E, em agosto, a produção industrial do país voltou a cair.

Em resumo, o setor coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis caiu 4,2%, com “uma perda disseminada entre os produtos desse ramo industrial, com redução na produção de óleo diesel, óleos combustíveis, gasolina, álcool, entre outros”, explicou o gerente da pesquisa, André Macedo.

Além disso, a indústria brasileira recebeu contribuições negativas de produtos alimentícios (-2,6%), após três meses de alta, e de indústrias extrativas (-3,6%), que eliminaram parte da alta de 4,6% acumulada em junho e julho.

“Esses três segmentos – derivados de petróleo, alimentos e extrativo – são os que mais pressionam a indústria como um todo. Juntos, eles respondem por cerca de 36% do setor industrial”, disse Macedo.

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