Economia: balança comercial tem superávit de US$3,993 bilhões em setembro

De acordo com o Ministério da Economia, a balança comercial brasileira apresentou um superávit de US$3,993 bilhões em setembro. Houve uma queda de 9,3% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado dos primeiros nove meses de 2022, houve um excedente de US$ 47,868 bilhões, uma alta de 15,6% relativa a 2021.

A princípio, as exportações apresentaram números expressivos, em setembro, com US$28,950 bilhões, um crescimento de 18,8% referente ao mesmo período de 2021. As importações também tiveram um bom crescimento, com US$24,956 bilhões, uma alta de 24,9% sobre setembro do ano passado.

No acumulado do ano de 2022, as exportações somaram cerca de US$253,84 bilhões, o que corresponde a uma alta de 18,4% sobre o mesmo período de 2021. Todavia, as importações dos primeiros nove meses do ano somaram US$205,971 bilhões, um crescimento de 30,6% relativo ao ano passado.

Segundo o indicador da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a soma das exportações com as importações brasileiras alcançou os US$459,812 bilhões nos nove primeiros meses de 2022. Aliás, este número indica um avanço de 23,6% sobre o mesmo período do ano passado.

Crescimento anual

A secretaria apresentou algumas estimativas para o ano de 2022. Segundo a Secex espera-se que haja neste ano um superávit de US$55,4 bilhões na balança comercial, contra os US$81,5 bilhões esperados anteriormente. Ademais, estes números são relativos às exportações de US$330,3 bilhões e às importações de US$274,9 bilhões. A corrente de comércio ficaria em US$605,2 bilhões.

O Ministério da Economia afirma que o crescimento das importações foi acima do esperado, o que influenciou negativamente na balança comercial de 2022. Analogamente, há um crescimento contínuo, porém, nos últimos meses, houve uma desvalorização nos preços dos produtos importados. As exportações vêm se apresentando de acordo com as projeções esperadas.

Se as estimativas do ministério se confirmarem, será a primeira queda anual da balança comercial desde 2019. Em 2021, elas tiveram um saldo positivo de cerca de US$61bilhões. Dessa maneira, as exportações e importações de setembro bateram recordes. Os nove primeiros meses de 2022 foram os maiores da série histórica.

A Corrente de Comércio, que é a soma das compras e vendas no exterior, atingiu o patamar de US$600 bilhões em um ano. Os preços dos produtos são responsáveis por 80% do aumento dos valores relacionados às exportações e de 95% do valor das importações nacionais. 

Balança comercial de setembro

No mês, o crescimento do valor das exportações possui como causa principal, tanto os preços dos produtos, quanto o volume gerado. Entretanto, houve uma redução das vendas para a China em agosto e no início do ano. Este cenário está relacionado à diminuição do preço do minério de ferro.

Nas importações de setembro houve uma alta de preços no cenário internacional, principalmente em produtos como fertilizantes, adubos e combustíveis. Emsíntese, o que influenciou na balança comercial do mês como um todo. 

Destino dos produtos brasileiros

O Brasil importa a maioria de seus produtos para a China, Hong Kong e Macau. Elas tiveram uma redução de 5,52% em setembro, relativas ao mês passado. O volume de vendas totais para a Ásia diminuiu 5,52%. 

As vendas para a América do Norte apresentaram uma alta de 14,56%, para a América do Sul o volume ficou em 27,05% e na europa, houve um crescimento de cerca de 40,63%. Nos primeiros nove meses de 2022 as vendas para a China recuaram 3,57%. Para toda a Ásia houve um crescimento de 3,60%.

Em relação às exportações agropecuárias, em setembro houve uma alta de 7,63%. A indústria extrativista apresentou números expressivos, com um crescimento de 40,8%. em suma, a indústria de transformação teve uma alta de 24,66%.

Na primeira semana de outubro de 2022, o país apresentou uma alta em sua balança comercial de US$1,597 bilhões. Foi um crescimento de 33,8% na média diária do mês. em conclusão, as exportações para o período foram de US$7,561bilhões e as importações de 5,964 bilhões.  

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