Auxílio Brasil: cerca de 80% dos usuários são do gênero feminino
As mulheres representam a grande a maioria dos beneficiários do Auxílio Brasil, e os números não são nem um pouco modestos. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Cidadania, o número de famílias chefiadas por uma mulher liderou com folga os números nacionais de beneficiários do programa social.
Em outubro, 21 milhões de pessoas irão receber o auxílio no país, após governo inserir 500 mil pessoas na folha de pagamento. Desse total, cerca de 17 milhões são mulheres.
Isso quer dizer que mais de 80% de todos os beneficiários do Auxílio Brasil são do sexo feminino. No entanto, vale destacar que as mulheres não têm direito a mais benefícios que os homens. Pelo menos não por enquanto. Contudo, isso poderá mudar no próximo ano, visto que o governo pretende pagar o 13º salário do benefício.
Seja como for, os dados refletem a preferência de uma mulher ser a titular do Cadastro Único (CadÚnico). Em resumo, este cadastro permite a entrada das famílias em diversos programas assistenciais, como o Auxílio Brasil.
Contudo, a inscrição no CadÚnico não inclui automaticamente as pessoas nos benefícios, pois cada um deles possui regras específicas para a sua liberação. Em outras palavras, é necessário se inscrever no CadÚnico para ter a chance de ser aprovado em benefícios sociais do governo federal.
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Auxílio Brasil x Auxílio Emergencial
Quando o governo liberou o Auxílio Emergencial em 2020, as mães solteiras foram beneficiadas com o valor em dobro. Aliás, há um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional que objetiva tornar definitivo este benefício mensal para as mulheres.
Embora isso tenha ocorrido em programas sociais anteriores, o Auxílio Brasil não irá promover pagamento dobrado. Na verdade, o benefício irá pagar parcelas de R$ 600 até dezembro deste ano.
Em suma, a Emenda Constitucional nº 123 permitiu ao governo gastar R$ 41,2 bilhões além do teto de gastos. Desse total, R$ 26 bilhões seguiram para o Auxílio Brasil, e isso fez o governo elevar a parcela paga, de R$ 400 para R$ 600. No entanto, as mulheres não possuem valores diferenciados.
Apesar de representarem a maioria absoluta dos usuários do programa, o valor do auxílio só terá alguma mudança se houver outros valores inclusos, como o vale-gás nacional, por exemplo. Em relação ao gênero, nada muda, e os homens têm direito ao mesmo valor que as mulheres, ao menos neste ano.
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