População desalentada no Brasil cai para 4,3 milhões, revela IBGE

O Brasil continua com dados cada vez melhores em relação ao mercado de trabalho em 2022. No trimestre móvel de junho a agosto deste ano, a taxa de desemprego do país caiu para 8,9%, atingindo 9,7 milhões de pessoas.

Embora o número seja bastante expressivo, é bem menor que o registrado no mesmo período de 2021 (13,9 milhões). Aliás, o cenário caótico enfrentado nos últimos anos foi provocado pela pandemia da covid-19.

Em resumo, a crise sanitária afetou diversas atividades econômicas e provocou a perda de milhões de empregos no Brasil. E um dos maiores desafios que o mercado de trabalho precisou enfrentar foi o crescimento da população desalentada, principalmente em 2020.

De lá pra cá, o indicador vem se recuperando gradativamente. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD Contínua), realizada pelo IBGE, o país tinha 4,3 milhões de desalentados no trimestre móvel de junho a agosto deste ano.

A saber, o número ficou estável na comparação trimestral, mas caiu na anual. Em resumo, o país tinha 970 mil desalentados a mais no trimestre móvel encerrado em agosto de 2021, ou seja, houve uma queda de 18,5% em um ano.

Segundo o IBGE, a população desalentada é formada por pessoas que estavam fora da força de trabalho do país devido a alguma das seguintes razões:

Não conseguia trabalho;
Não tinha experiência profissional;
Era muito jovem ou muito idoso;
Não encontrou trabalho na localidade onde mora;
Não teria condições de assumir a vaga caso conseguisse o trabalho.

Em outras palavras, os desalentados do país formam a parte da força de trabalho potencial. Isso quer dizer que eles poderiam trabalhar, mas não o fizeram devido a circunstâncias específicas.

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A PNAD também mostrou que o percentual de desalentados na força de trabalho atingiu 3,8% no trimestre encerrado em agosto deste ano. Na comparação trimestral houve estabilidade, enquanto o nível recuou 0,9 ponto percentual na base anual (4,7%).

Em suma, a melhora dos dados em relação a 2021 indica que o mercado de trabalho brasileiro continua se recuperando. A decretação da pandemia em março de 2020 agravou os números da população desalentada, e os desafios não deram trégua em 2021, quando houve recordes de casos e mortes no país.

Por fim, vale destacar que o Brasil criou 1,85 milhão de empregos formais entre janeiro e agosto deste ano. Esse dado expressivo mostra a recuperação do mercado de trabalho, mas ainda não supera o resultado observado no mesmo período do ano passado (2,17 milhões de empregos).

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