Redução do preço do botijão de gás vai sair, confira detalhes

Houve outra redução no preço do botijão de gás de cozinha pela Petrobrás. Esta atitude ajudará toda a população brasileira a diminuir os gastos com este produto. Por isso que este artigo tem a intenção de apontar todos os detalhes.

De que forma ocorreu essa nova redução no preço do gás de cozinha pela Petrobrás?

No dia 13 de setembro, houve uma redução do preço do gás de cozinha de 4,7% para as refinarias, e agora houve outra redução de preços, no percentual de 6%. Esta redução foi feita pela Petrobrás sob a justificativa de estar acompanhando a evolução dos preços de referência, e está embasada na prática de preços regulamentados pela Petrobrás.

Assim, com esta nova redução dos preços, os novos valores ficaram da seguinte maneira:

O custo de 1 kg de gás de cozinha passou de R$4,0265 para R$3,7842;
O custo do botijão de 13 kg de gás de cozinha passou de R$52,34 para R$49,19, o que representa uma queda de R$3,15 no valor.

Por que o consumidor não teve redução destes valores?

De acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustível), apesar de haver redução do custo dos botijões de gás de cozinha para as refinarias, o consumidor final teve um aumento de 1,2% no preço. Portanto, o preço médio do botijão de 13 kg do gás de cozinha passou de R$111,91 para R$113,25.

A ABRAGÁS (Associação Brasileira de Entidades de Classe das Revendas de Gás) justifica esse aumento tendo em vista, que houve um aumento relativo ao dissídio e outros custos operacionais do segmento. Afirmando ainda que esse aumento foi repassado pelas distribuidoras.

A redução foi feita pela Petrobrás sob a justificativa de estar acompanhando a evolução dos preços de referência – Reprodução AdobeStock

Quais são as expectativas para ajustar esta situação?

É noticiado nos meios de comunicação, que o governo já isentou os impostos para todos os derivados de petróleo, e o gás de cozinha, está incluído. Esta isenção tem como objetivo, a redução dos preços para o consumidor final, e assim equilibrar a economia.

Calculando então, tem-se:
Custo para o consumidor = Custo da Petrobrás + Custo da distribuição e revenda
Então: 113,25 = 54,34 + 43,80.

Dessa forma, a 2ª maior parcela de custo para o consumidor final é o preço praticado pela distribuição e revenda. Sabe-se que, do valor cobrado pelas distribuidoras e revendas, 11,34% representam o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). E os impostos federais estão zerados até o final do ano.

Analisando: a distribuição e revenda é a grande vilã da alta de preços do gás de cozinha, pois: O custo do ICMS é de R$ 4,97 por botijão de gás, assim, o custo cobrado para revender e distribuir o gás de cozinha representa R$ 38,83. Alguma conta não está fechando aqui. Não adianta reduzir o preço na Petrobrás e aumentar na distribuição e revenda.

É preciso ficar atento!!! Afinal, é a alimentação de todos os brasileiros que está em jogo, não somente dos beneficiários do Vale Gás, que será pago agora no mês de outubro. Quanto à questão do vale gás, essas reduções da Petrobrás não incidirão no preço médio dos últimos 6 meses.

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