Inflação da construção desacelera em setembro, aponta FGV

inflação da construção civil desacelerou em setembro deste ano. A saber, os custos com o setor estão cada vez menores no país. E os dados registrados nos últimos meses confirmam isso.

Veja abaixo a variação da inflação da construção civil nos últimos quatro meses:

Junho: 2,81%;
Junho: 1,16%;
Agosto: 0,33%;
Setembro: 0,10%.

Em resumo, o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre), vem desacelerando nos últimos meses. Contudo, isso não quer dizer que os preços estão caindo, mas apenas que estão subindo menos que antes.

Em outras palavras, a inflação do setor continua perdendo força no país, o que faz os produtos ficarem mais caros, mas de maneira mais tímida. Ainda assim, qualquer notícia sobre altas menos intensas já anima os brasileiros que pensam em fazer alguma reforma ou construir alguma edificação.

Com o acréscimo do resultado de setembro, o setor passa a acumular uma inflação de 10,89% em 12 meses. No acumulado de 2022, a taxa está um pouco menor, em 8,91%.

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Mão de obra enfraquece inflação no mês

A saber, a desaceleração em setembro aconteceu devido ao índice que mede a mão de obra. Em resumo, a taxa do indicador caiu novamente, de 0,54% para 0,26%. Aliás, os preços cobrados pelos profissionais do setor haviam saltado 4,37% em junho, fazendo a inflação da construção subir 2,81%.

Em setembro, os preços subiram menos que os últimos meses. Isso quer dizer que o valor ficou mais caro que o de agosto, mas a alta foi menos intensa que a observada nos últimos meses.

Já a inflação referente aos preços de materiais, equipamentos e serviços desacelerou no período, de 0,14% para 0,03%. Esse resultado também ajudou a puxar a inflação da construção para baixo em setembro.

Por fim, o FGV Ibre pesquisa os preços da construção em sete capitais brasileiras. A saber, a inflação do setor desacelerou em três delas. Veja abaixo os resultados de cada uma neste mês:

Rio de Janeiro: 1,32%;
Brasília: 0,36%;
Belo Horizonte 0,22%;
Salvador: 0,22%;
Porto Alegre 0,11%;
Recife: -0,12%;
São Paulo: -0,26%.

Em setembro, os locais que tiveram desaceleração em suas taxas foram São Paulo, Recife e Brasília. Por outro lado, a taxa que mais subiu foi a do Rio de Janeiro, cuja inflação havia ficado em 0,08% no mês passado.

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