O petróleo fechou esta semana em forte queda. Nas últimas semanas, a commodity vem registrando tombos cada vez mais intensos devido ao temor sobre uma recessão econômica global.
Em resumo, caso esse cenário se confirme, o mundo sofrerá uma nova crise econômica, após a recessão provocada pela pandemia da covid-19. Em 2020, as cotações do barril de petróleo caíram para US$ 26. E uma nova recessão preocupa o mercado, pois pode afundar a demanda global mais uma vez.
Na sessão desta sexta-feira (23), o barril do petróleo Brent, que é a referência mundial, caiu para US$ 85,03. Esta é a menor cotação do barril desde janeiro e acende o sinal de alerta com mais intensidade.
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Dólar dispara no último pregão da semana
Enquanto o barril de petróleo afunda cada vez mais, o dólar segue o sentido inverso. Na verdade, estes dois ativos tendem a ter variações inversas, e foi justamente isso o que aconteceu nesta sexta-feira.
Em suma, o dólar disparou 2,61% no pregão de ontem, fechando a semana cotado a R$ 5,248. A saber, este foi o maior avanço diário da moeda norte-americana desde 22 de abril, quando a moeda disparou 4,04%.
Embora tenha disparado nesta sexta, o dólar fechou a semana em leve queda de 0,2%. No acumulado do ano, a moeda norte-americana também acumula perda, de 5,86% ante o real. Contudo, a divisa se mantém acima de R$ 5 desde meados de junho.
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Petróleo e dólar impactam reajustes dos combustíveis
A Petrobras reajusta os combustíveis de acordo com a cotação internacional do petróleo e as variações do dólar. Apesar de a moeda americana se manter elevada, as quedas na cotação do petróleo estão mais intensas.
Aliás, a Petrobras já reduziu quatro vezes os valores da gasolina no país desde meados de julho. Por sua vez, o diesel teve três reduções desde o início de agosto. E tudo isso alivia o bolso do brasileiro.
Caso os preços do petróleo continuem caindo de maneira expressiva, a Petrobras poderá reduzir mais vezes os preços dos combustíveis.
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