SALÁRIO MÍNIMO de 2023: Governo divulga redução no pagamento previsto

A redução na previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) divulgada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, consequentemente diminuiu o salário mínimo esperado para o próximo ano. A alteração estima um valor abaixo de R$ 1.300.

A saber, o INPC é utilizado como base no reajuste do piso nacional. A queda mencionada corresponde ao recuo de um ponto percentual. A previsão que até o dia 16 de setembro estava em 7,41% foi atualizada para 6,54%.

 

Queda do INPC impacta salário mínimo de 2023

Milhões de brasileiros recebem o salário mínimo conforme sua vigência, seja no trabalho ou através de algum benefício, como os do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social). Neste sentido, é certo dizer que o valor do piso nacional impacta o bolso de boa parte da população.

Conforme a nova atualização, o salário mínimo para o ano de 2023 ficaria em cerca de R$ 1.292, menos R$ 10 com relação a previsão inicial pelo índice de 7,41%. No entanto, é importante lembrar que se trata apenas de uma estimativa, podendo ser alterada até o fim deste ano.

Em números, o salário mínimo é pago para mais de 56 milhões de pessoas, sendo desses, 24,2 milhões beneficiários do INSS. De todo modo, o piso de 2023 só será divulgado no final de janeiro do mesmo ano.

 

Sem ganhos reais em 2023

Com a estimativa de correção do salário mínimo de 2023, não será dado um aumento real para os brasileiros. Na verdade, o aumento do piso é apenas uma reposição pela inflação. Isso significa que os trabalhadores apenas não perderão o poder de compra.

Em resumo, é como se o aumento servisse apenas para compensar a capacidade de compra, ou as perdas inflacionárias. Na prática, o cidadão não vai deixar de conseguir comprar o que já comprava, mas também não vai poder ampliar seu poder de compra.

Vale ressaltar é que até 2019, o piso recebia um ganho real, em razão de que não era corrigido apenas pela inflação. Na época, o cálculo do se realizava com base no PIB de dois anos anteriores e a inflação relativa ao INPC.

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