Nova CNH já está DISPONÍVEL; Veja se é obrigatório atualizar o documento

Os motoristas brasileiros já podem emitir a nova Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O documento foi atualizado com a finalidade proporcionar mais segurança aos cidadãos e um novo visual padronizado ao modelo internacional.

Atualmente, a emissão da nova CNH não é obrigatória, tendo em vista que sua distribuição está sendo gradual. No entanto, o novo documento já havia sido aprovado pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito) em dezembro de 2021.

Principais novidades trazidas com a nova CNH:

Padrão internacional

Para facilitar o dia a dia dos motoristas, o novo modelo da CNH atende a todos os requisitos internacionais e tem o código Zona Legível por Máquina, o mesmo usado nos passaportes. Além disso, o documento traz uma tabela as categorias da habilitação, permitindo que o motorista seja facilmente identificado quando estiver dirigindo fora do país.

Novo visual

A nova CNH também ganhou novas cores. O documento tem, predominantemente, as cores verde e amarela, o que deve ajudar na identificação dos condutores brasileiros.

Novo modelo

A nova versão da habilitação possui campos para novas informações, como a atividade desenvolvida pelo motorista, restrições médicas, tabela para identificação dos tipos de veículo que o condutor está apto a dirigir, entre outros.

Itens de segurança

Com a intenção de trazer mais segurança, o novo documento conta com informações visíveis apenas sob a luz ultravioleta e um holograma na parte inferior para dificultar falsificações. Além desses itens, a carteira continua com a tecnologia do QR Code.

CNH Digital permanece

A CNH-e, disponibilizada há alguns meses por meio do aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT) continua ativa, só que agora com alterações, conforme as atualizações feitas no documento físico.

A troca da CNH será obrigatória?

É importante destacar que existem algumas situações em que a troca da CNH será obrigatória. Veja quais são:

Quando condutores forem renovar a habilitação, devido ao vencimento da CNH;
No momento da emissão da carteira;
Caso haja necessidade alterar alguma informação que consta no documento;
Em casos nos quais será preciso adicionar uma nova categoria;
Em casos de reabilitação do condutor; e
Quando o condutor desejar substituir a CNH pela habilitação estrangeira.

O que mudou na CNH?

Em suma, as alterações no documento se concentram na adequação ao modelo internacional, trazendo, inclusive, modificações no que diz respeito à segurança e ao seu visual.

Itens de segurança

A nova CNH terá duas versões: digital e impressa. Essa não é uma novidade, uma vez que esse padrão já está em vigor desde 2017, contudo, a versão impressa utilizará papel de segurança e tinta fluorescente, que brilha no escuro, além de itens que serão visíveis apenas com luz ultravioleta e um holograma.

Ademais, é importante deixar claro que o novo padrão do documento vai destacar aqueles que estão com a permissão para dirigir ou a CNH definitiva. Para isso, a nova Carteira vai contar com duas letras, da seguinte forma:

Letra “P” para identificar que o motorista está com a permissão;
Letra “D” para identificar que o motorista está com a definitiva.

Além disso, o novo modelo também contará com o mesmo campo que existe atualmente do ACC (Autorização Para Conduzir Ciclomotor) e o seu padrão internacional (via código MRZ – Machine Readable Zone, utilizado em passaportes e permitirá o embarque em terminais de autoatendimento.

Novo visual

O novo modelo da carteira de habilitação vai acabar com o predomínio da cor verde. Agora, o documento passará a ter tanto a cor verde, quanto amarela.

Conforme o novo documento oficial, na parte inferior, o documento terá a inserção da assinatura do motorista logo abaixo da foto. Sendo assim, o documento se torna diferente do anterior, onde a assinatura fica após a dobra.

A versão também contará com um quadro com silhuetas de veículos que os motoristas estão habilitados a dirigir. A CNH terá ainda, um quadro de observações para informar possíveis restrições médicas ou se o condutor exerce atividade remunerada como motorista.

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