Governo eleva projeção para o PIB brasileiro em 2022
O Ministério da Economia revisou suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2022. De acordo com a pasta, a economia brasileira deve crescer 2,7% neste ano.
Anteriormente, o ministério havia projetado um crescimento de 2% do PIB, ou seja, a estimativa subiu 0,7 ponto percentual (p.p.).
Os dados fazem parte do Boletim MacroFiscal, divulgado nesta quinta-feira (15) pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia.
Em resumo, o PIB tem a função de agir como um mecanismo para medir a evolução da economia através da soma de todos os bens e serviços produzidos no país.
Aliás, as projeções do governo federal se baseiam no cenário atual do Brasil. Como o PIB cresceu mais que o esperado no segundo trimestre, as projeções para a economia também subiram.
Segundo o ministro da Economia, o PIB brasileiro poderia ter tido um resultado ainda mais forte no trimestre. Isso só não ocorreu devido aos juros elevados. A propósito, o Banco Central (BC) elevou no mês passado a taxa de juros para o maior patamar desde novembro de 2016.
A saber, os juros mais altos encarecem o crédito e reduzem o poder de compra da população. Assim, desaquecem a economia e impedem um crescimento mais firme do PIB. E o objetivo dessa medida é enfraquecer a demanda para que, assim, a inflação também perca força.
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Projeção para a inflação recua
Além de elevar as estimativas para o PIB brasileiro, o governo reduziu as projeções para a inflação neste ano. Agora, a expectativa é que o país encerre o ano com uma taxa inflacionária de 6,3%. A última estimativa apontava uma inflação de 7,2% neste ano.
Em suma, a inflação oficial do país é dada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), pesquisado pelo IBGE. Em agosto, a taxa teve a menor variação para o mês desde 1998 (-0,36%) e passou a acumular uma alta de 8,73% em 12 meses, abaixo dos 10,07% registrados em julho.
Apesar do recuo das estimativas do governo, a inflação ainda deverá ficar bem acima da meta definida para este ano, de 3,50%. Além disso, o patamar também deverá ultrapassar o limite superior definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 5,00%.
Em síntese, o CMN define o centro da meta da inflação, mas também permite um intervalo de 1,5 p.p. para cima ou para baixo. Em outras palavras, a taxa será formalmente cumprida se ficar entre 2% e 5%. No entanto, a expectativa é que a inflação supere esse intervalo.
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