Comércio varejista: vendas crescem em apenas 7 UFs em julho

O comércio varejista não está conseguindo registrar taxas positivas no país nos últimos meses. De acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada pelo IBGE, as vendas do setor caíram 0,8% em julho, na comparação com o mês anterior.

A saber, essa é a terceira queda mensal consecutiva das vendas no varejo e evidenciam a dificuldade que o setor enfrenta para se recuperar. Aliás, as vendas no comércio varejista caíram 2,7% no Brasil entre maio e julho, em relação ao trimestre móvel anterior.

Com o acréscimo destes recuos, o setor voltou a se aproximar do patamar registrado em fevereiro de 2020, último mês antes da decretação da pandemia da covid-19. Agora, as vendas superam o nível pré-pandemia em apenas 0,5%, taxa bem menor que a registrada em julho de 20221, quando estavam 5,3% acima de fevereiro de 2020.

Em resumo, o varejo brasileiro cresceu 0,4% entre janeiro e julho deste ano, na comparação com o mesmo período de 2021. Por outro lado, o volume de vendas no comércio varejista encolheu 1,8% no acumulado dos últimos 12 meses até julho.

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Veja as UFs que limitaram a queda do comércio em julho

Em julho, o resultado nacional só não ficou mais negativo graças a sete unidades federativas (UFs), cujas vendas cresceram em relação a junho. Veja abaixo as únicas taxas positivas no mês:

Mato Grosso: 3,5%;
Paraná: 1,7%
Amapá: 1,5%;
Mato Grosso do Sul: 1,3%;
Santa Catarina: 0,9%;
Espírito Santo: 0,7%;
Goiás: 0,7%.

Em contrapartida, as taxas negativas mais intensas vieram das seguintes UFs:

Bahia: -3,1%;
Rio de Janeiro: -3,1%;
Maranhão: -2,8%;
Distrito Federal: -2,5%;
Sergipe: -2,3%;
Alagoas: -2,2%;
Rio Grande do Sul: -2,2%;
Tocantins: -2,2%.

O IBGE também revelou que apenas sete UFs viram as vendas no comércio varejista crescerem na comparação com julho de 2021. Em um ano, os três principais impactos positivos na taxa nacional veio de Roraima (10,1%), Alagoas (5,8%) e Ceará (2,5%).

Contudo, os resultados negativos registrados por 20 UFs derrubou a média nacional, que caiu 5,2%. A saber, as quedas mais intensas vieram de Rondônia (-24,1%), Tocantins (-11,4%) e Acre (-11,3%).

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