TI e transporte de cargas impulsionam setor de serviços em julho

O setor de serviços cresceu 1,1% em julho, na comparação com junho. O avanço foi impulsionado por três principais motivos: tecnologia da informação (TI), transporte de cargas e férias escolares.

Em resumo, estes três fatores impulsionaram o setor de serviços no Brasil em julho. A propósito, os serviços respondem por quase 70% do PIB brasileiro. Isso quer dizer que, quanto maior for o crescimento do setor, maior tende a ser o avanço do PIB brasileiro.

A saber, os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta terça-feira (13).

Em julho, o setor de serviços se afastou ainda mais do período pré-pandemia, ficando 8,9% acima do nível de fevereiro de 2020, último mês antes da decretação da pandemia no mundo. E isso aconteceu devido ao dinamismo dos serviços de TI e transporte de cargas, segundo o gerente da PMS, Rodrigo Lobo.

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Férias escolares também ajudam a impulsionar serviços

O IBGE destacou que o setor de transportes registrou a terceira taxa positiva seguida, alcançando o maior nível da série histórica.

“Dentro desse setor, um dos destaques foi a gestão de portos e terminais, muito relacionado ao escoamento de safra agrícola. O transporte como um todo foi beneficiado pelo escoamento de produção, carregamento de mercadorias e e retomada do transporte de passageiros”, explicou Luiz Almeida, analista da PMS.

Vale destacar que o setor de transportes se beneficiou com as férias escolares, que ajudaram a aumentar a demanda no país.

“Em julho, os destaques desse setor foram hotéis e restaurantes. Nós temos acompanhado uma retomada na busca por esses serviços ligados ao turismo, como podemos observar pelo aumento também no transporte aéreo”, disse Almeida.

Por fim, o setor de informação e comunicação cresceu 1,1% em julho, na comparação mensal. Isso aconteceu, principalmente, devido aos serviços de tecnologia da informação.

Aliás, o setor conseguiu crescer durante a pandemia, “quando as empresas tiveram que contratar serviços para suporte para o home office e a oferta de serviços on-line“, explicou o analistas da PMS.

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