Preços mundiais dos alimentos RECUAM pelo 5º mês seguido
Os preços mundiais dos alimentos caíram em agosto deste ano, na comparação com o mês anterior. A saber, este foi o quinto recuo consecutivo, mas os altos preços ainda consomem boa parte da renda das famílias de todo o planeta. E esse cenário pouco positivo para o consumidor deverá se manter, ao menos no curto prazo.
De acordo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), os preços internacionais de uma cesta de produtos básicos caíram 1,9% no mês passado, em relação a julho. Com isso, o índice FAO caiu de 140,9 para 138 pontos entre os meses.
Embora tenha recuado na comparação mensal, o índice de preços dos alimentos está 12,4% acima do valor registrado em agosto de 2021. Isso aconteceu, principalmente, devido à guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que pressionou ainda mais os preços dos alimentos e fez o índice FAO bater recorde em março.
Em resumo, o indicador da FAO acompanha as commodities alimentares mais comercializadas no planeta. Embora o conflito no leste europeu tenha aumentado os gargalos nas cadeias globais de suprimentos, um acordo entre os países deverá reduzir os preços globais de alguns alimentos.
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Preços caem, mas incertezas continuam
Segundo a FAO, o índice dos cereais, que disparou com o início do conflito no leste europeu, chegou a bater recorde de 159,3 pontos meses atrás. Desde então o indicador continua bastante elevado no mundo, ainda mais com problemas nas exportações pelo Mar Negro.
Em agosto, houve queda de 3,3% dos óleos vegetais graças à redução nos preços dos óleos de colza, palma e girassol. Por outro lado, o óleo de soja ficou mais caro devido à redução da oferta nos Estados Unidos, limitando a queda mensal.
Já os laticínios tiveram um recuo de 2% no mês passado, em relação a julho. Embora tenham recuado na base mensal, os preços destes itens seguem 23,5% acima do nível registrado em agosto do ano passado. Em suma, a queda na produção norte-americana e europeia impulsionaram os preços no mundo.
Por fim, o mundo ainda teme uma recessão econômica, ao passo que as moedas sofrem com a volatilidade elevada. Os preços dos fertilizantes também estão altos, e isso pode afetar a produção dos agricultores do planeta. Em outras palavras, a segurança alimentar global segue em risco.
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