Guedes volta a defender REFORMA TRIBUTÁRIA para pagar Auxílio Brasil
O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a reforma tributária como meio para manter o Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023.
De acordo com ele, a reforma permitiria a correção da tabela do Imposto de Renda. Dessa forma, a taxação de lucros e dividendos do valor pago por empresas a seus acionistas permitirá que o governo dê continuidade ao benefício turbinado no ano que vem.
Na verdade, não só Guedes, mas também o presidente Jair Bolsonaro (PL) vem citando cada vez mais a reforma tributária como solução para 2023. Em resumo, o governo federal pretende usar o dinheiro resultante da medida para financiar o Auxílio Brasil.
Na última quarta-feira (31), o Planalto enviou o projeto do Orçamento de 2023 ao Congresso Nacional. Além disso, também encaminhou uma mensagem, justificando que os temas relacionados à reforma tributária e ao Auxílio Brasil devem sofrer alterações com uma eventual reforma no Imposto de Renda.
“Como você vai defender que somos um país muito importante, que temos que tirar o subsídio? Aí, você fala: ‘põe a mão no bolso, paga 3% de imposto’”. E respondem: “Não quero”. Não pode. Essa é uma atitude moralmente incorreta. Nós perdemos credibilidade, força, o respeito da população se não pagarmos imposto sobre lucros e dividendos”, disse Guedes.
A propósito, a reforma tributária já foi aprovada na Câmara dos Deputados, mas ainda precisa da aprovação do Senado Federal. Segundo o ministro da economia, a tributação de lucros e dividendos poderá liberar R$ 52 bilhões, valor suficiente para o governo continuar pagando o Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023.
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Guedes diz que economia brasileira vai crescer mais
As declarações do ministro da Economia foram feitas em um evento em São Paulo, realizado pelo Instituto Unidos Brasil. Segundo Guedes, o Produto Interno Bruto (PIB) do país deverá crescer mais que o esperado em 2022.
“É claro que vamos crescer mais”, disse o ministro. Aliás, ele afirmou que o PIB brasileiro poderá crescer ainda mais em 2023, chegando a 3%. “Discuti rapidamente essa possibilidade hoje com o Banco Central”, revelou Guedes. A saber, os analistas do mercado brasileiro estimam um crescimento de 2,1% do PIB do país neste ano.
Por fim, ele disse que as projeções de economistas estão erradas. “Por que eles estão errando tanto essas previsões? Porque eles estão com o modelo antigo”, explicou Guedes. De acordo com ele, o governo substituiu um antigo modelo intervencionista do Estado.
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