Economia das regiões brasileiras cresce no 2º trimestre
A economia das regiões brasileiras cresceu de maneira disseminada no segundo trimestre deste ano. Isso só não aconteceu no Sudeste, onde o crescimento econômico apresentou estabilidade no período. Pelo menos é o que consta do Boletim Regional, publicado nesta sexta-feira (2) pelo Banco Central (BC).
Em resumo, a publicação trimestral apresenta as condições da economia por regiões brasileiras. Além disso, também traz dados de alguns estados do país. E o boletim mostrou que o Sudeste foi a única exceção no trimestre. Aliás, veja abaixo o crescimento de cada uma das regiões entre abril e junho de 2022:
Sul: +2,8%;
Centro-Oeste: +2,0%;
Norte: +1,5%;
Nordeste: +1,0%;
Sudeste: -0,1%.
A saber, estes dados se referem ao Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), que mede a disseminação da economia das regiões brasileiras.
No Sudeste, o resultado negativo sucedeu a alta de 1,5% no trimestre anterior e foi influenciado pelo desempenho de São Paulo, que teve queda de 0,5%. Por outro lado, Minas Gerais se destacou positivamente, com alta de 1,5%. Inclusive, o Rio de Janeiro e o Espírito Santo também tiveram resultados positivos no trimestre.
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Veja detalhes do desempenho da economia das demais regiões
No Sul, os setores de comércio e serviços se destacaram no período, impulsionando o IBCR. Esse resultado sucede a queda de 2,9% observada no primeiro trimestre deste ano, quando a região sofreu quebra das safras de soja e milho.
Por sua vez, o Centro-Oeste manteve a trajetória de crescimento, com alta de 2%, após o avanço de 1,1% no trimestre anterior. O BC destacou que a economia regional foi impulsionada pelos setores do comércio, da agricultura, da construção civil e dos serviços às famílias.
O Norte também teve um resultado positivo entre abril e junho, influenciado pelos resultados do Pará (+1,9%) e do Amazonas (+1,7%). No primeiro caso, a construção e os serviços às empresas impulsionaram a economia paraense, enquanto os serviços às famílias e alojamento e alimentação influenciaram o resultado amazonense.
Da mesma forma, o Nordeste registrou expansão do IBCR no segundo trimestre graças à retomada do setor de serviços e ao desempenho favorável da agropecuária e da construção civil.
Por fim, todas as regiões acumulam crescimento nos últimos 12 meses:
Centro-Oeste: +4,6%;
Nordeste: +3,5%;
Sudeste: +2,6%;
Norte: +1,7%;
Sul: +1,0%.
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