Pedidos de demissão batem RECORDE em 16 UFs em julho
O mercado de trabalho brasileiro parece estar cada vez mais convidativo a diversos profissionais do país. Isso porque os pedidos de demissão continuam crescendo no país, e bateram recorde em julho deste ano.
Em resumo, o número de pedidos de demissão bateu recorde em 16 das 27 unidades da federação (UFs) em julho. Aliás, a taxa nacional também registrou o maior número, a ritmo anual, desde janeiro de 2020.
A propósito, a LCA Consultores realizou o levantamento utilizando dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O período considerado é apenas até 2020 porque foi nesse período que o Caged implementou a metodologia atual de contagem de vagas.
Em julho deste ano, houve 588,8 mil pedidos de demissão no país. Já no acumulado dos últimos 12 meses até julho, o número totalizou 6,466 milhões de demissões voluntárias. Inclusive, 32,4% do total das demissões ocorridas nesse período foram a pedido do trabalhador.
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Veja as UFs que tiveram recorde nos pedidos de demissão
De acordo com o levantamento, 16 UFs tiveram recorde nos pedidos de demissão em julho:
Minas Gerais: 62,8 mil;
Goiás: 23,4 mil;
Mato Grosso: 19,1 mil;
Espírito Santo: 12,2 mil;
Mato Grosso do Sul: 12,2 mil;
Distrito Federal: 10,2 mil;
Ceará: 10,1 mil;
Pará: 8,1 mil;
Amazonas: 5,8 mil;
Rondônia: 4,9 mil;
Maranhão: 4,4 mil;
Rio Grande do Norte: 3,3 mil;
Tocantins: 2,9 mil;
Piauí: 2,2 mil;
Roraima: 1,1 mil;
Acre: 1 mil.
Por outro lado, as 11 UFs restantes não bateram recorde de pedidos de demissão em julho. Contudo, vale destacar os números expressivos registrados por São Paulo (193,9 mil), Paraná (55,2 mil), Santa Catarina (52,3 mil), Rio Grande do Sul (40,3 mil) e Rio de Janeiro (33,2 mil).
Já no acumulado dos últimos 12 meses até julho, todas as UFs tiveram recorde dos pedidos de demissão. Isso mostra que muitos trabalhadores estão buscando novas oportunidades no mercado de trabalho, mais condizentes com as experiências e qualificações de cada um deles.
A saber, a pandemia da covid-19 fez muitos trabalhadores exercerem suas atividades em home office. E muitos preferem não pegar trânsito e passar mais tempo com a família a uma remuneração mais elevada em um trabalho presencial.
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