Inflação dos preços ‘na porta de fábrica’ acelera em julho

A inflação da indústria variou 1,21% em julho deste ano, resultado levemente maior que o registrado em junho (1,01%). Esse resultado mostra que a os preços continuaram subindo de maneira significativa no país no país. E o resultado desse número pressiona ainda mais os preços ao consumidor final.

Na verdade, esses dados se referem ao Índice de Preços ao Produtor (IPP), pesquisado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o acréscimo desse resultado, a inflação da indústria brasileira acumulada em 2022 chegou a 11,46%. Já em 12 meses, a taxa alcançou subiu para 19,79%.

De acordo com o IBGE, o IPP analisa o progresso dos preços dos produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e frete. Em resumo, essa inflação ao produtor acaba refletindo nos preços disponibilizados ao consumidor final.

Aliás, quando os preços no atacado aceleram, a expectativa é que os preços no varejo sigam a mesma trajetória. Por isso, os valores mais altos de diversos itens, encontrados em julho e agosto, refletiram a aceleração do IPP.

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Veja as maiores variações e influências no IPP em julho

O levantamento do IBGE revelou que 17 das 24 atividades pesquisadas apresentaram alta nos preços em julho. Veja abaixo as maiores variações no mês:

Fabricação de produtos do fumo: 7,01%
Metalurgia: -4,03%
Refino de petróleo e biocombustíveis: 3,45%
Fabricação de outros equipamentos de transporte: 3,34%

Embora estas tenham sido as maiores variações mensais, as influências mais fortes no IPP vieram de: alimentos (0,69 ponto percentual), refino de petróleo e biocombustíveis (0,46 p.p.), metalurgia (-0,27 p.p.) e papel e celulose (0,09 p.p.).

Segundo o IBGE, três das quatro grandes categorias econômicas da indústria registraram aumento da inflação em julho. A saber, a maior taxa veio dos bens de capital, como as máquinas e equipamentos, que subiu 2,14%.

Em seguida, ficaram os bens de consumo semi e não duráveis (1,51%) e os bens intermediários (1,08%). Em suma, estes bens representam os insumos industrializados usados no setor produtivo.

Por fim, os bens de consumo duráveis tiveram deflação de 0,01%, ou seja, os preços tiveram uma leve queda em relação a junho.

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