O Ministério do Trabalho e Previdência informou nesta segunda-feira (29) que o Brasil criou 218,9 mil empregos formais em julho. O número é resultado da subtração das admissões pelos desligamentos registrados no mês passado.
A saber, houve 1,89 milhão de admissões em julho, enquanto os desligamentos no país somaram 1,67 milhão. Por isso, o balanço apresentado possui um saldo positivo de contratações no mês. A propósito, os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
De acordo com o relatório divulgado pelo Ministério da Economia, o volume de vagas criadas em julho veio mais fraco que o observado no mesmo mês de 2021 (306,4 mil postos de trabalho criados). Isso representa uma queda de 28,57%.
Em resumo, o Brasil criou 1,56 milhão de vagas formais de emprego no acumulado dos sete primeiros meses deste ano. O número é inferior ao registrado no mesmo período do ano passado (1,79 mil empregos).
Com o acréscimo dos dados de julho, o país fechou o mês com 42,24 milhões de empregos com carteira assinada. A propósito, o país tinha 39,7 milhões de empregos formais em julho de 2021, ou seja, houve um crescimento de 6,4% no número de postos formais de trabalho em um ano.
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Setor de serviços se destaca novamente no mês
O levantamento do Ministério também mostrou que o setor de serviços liderou novamente a criação de empregos no país. Em julho, o setor gerou 81,8 mil vagas, seguido por indústria geral (50,5 mil) e comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (38,5 mil).
Os setores com os menores números de vagas criadas foram o grupamento de construção (32,1 mil vagas) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (15,8 mil).
Por fim, o Ministério do Trabalho também revelou dados sobre as regiões brasileiras, e todas fecharam o mês com o saldo positivo. Veja abaixo a quantidade de vagas criadas em cada uma delas em julho:
Sudeste: 99,5 mil empregos;
Nordeste: 49,2 mil;
Sul: 28,1 mil;
Centro-Oeste: 25,1 mil;
Norte: 16,1 mil.
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