Gasolina recua pela quarta semana seguida

Os consumidores viram o preço da gasolina cair pela quarta semana consecutiva. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que afirma que o preço médio caiu 3%, ficando em R$5,89 por litro. Esse é o preço mais baixo desde agosto de 2021. Além disso, vale lembrar que a Petrobrás diminuiu o preço do litro em 4,9% na quarta-feira, 20, o que também ajudou os preços a ficarem mais baixos.

Com a notícia, os bolsos dos consumidores ficam mais aliviados. Isso porque a gasolina e os outros combustíveis estavam afetando diretamente os preços de outros produtos. Com essa queda, o governo já espera uma deflação para o próximo mês.

Gasolina em queda, alívio no bolso

A inflação do Brasil está acima dos 11% nos últimos 12 meses. O principal vilão é o preço internacional do petróleo, que vinha pressionando para cima o preço não só da gasolina, mas também do diesel e do etanol. Agora, com a queda dos preços internacionais e a diminuição do ICMS de diversos produtos, a situação vem ficando melhor para os consumidores.

Com isso, a gasolina já tem a quarta semana consecutiva de queda nos postos. Na última semana, o preço do litro ficou em R$5,89, o menor desde agosto de 2021. Apesar disso, economistas dizem que a alta do dólar pode atrapalhar uma volta mais rápida à normalidade dos preços. De qualquer forma, o corte dos impostos e a queda do petróleo são suficientes para manter a gasolina mais baixa no curto prazo.

Isso porque os combustíveis são fundamentais para todas as atividades de frente. No Brasil, a grande maioria dos produtos é transportada por caminhões e veículos de médio porte, o que faz com que os preços do supermercado sejam afetados pelo preço da gasolina e também do diesel.

(Imagem: Pixabay).

Diesel ficou estável

Apesar da queda da gasolina, o preço do diesel ficou estável. Segundo a ANP, o motivo é que a Petrobrás não alterou o preço desse combustível nas refinarias. Dessa forma, o preço médio ficou em R$7,55 por litro, o que afeta diretamente o transporte rodoviário, principalmente aquele feito por caminhões. Para os próximos meses, economistas acreditam em mais queda para os preços.

Isso porque a gasolina sofre a influência do dólar e também do petróleo no mercado internacional. Com esses produtos em queda e o dólar próximo a uma correção de valor, economistas acreditam que o litro deve ficar ainda mais barato. Na prática, isso representará uma queda no aumento dos preços, um aumento do poder de compra e melhores condições para as famílias, principalmente aquelas de menor renda.

Outro efeito da diminuição do preço da gasolina é a diminuição da inflação. Na prática, esse resultado é um reflexo de uma diminuição dos preços dos mais variados produtos, sejam eles do supermercado, sejam eles de outros bens e serviços. Com isso, há uma tendência de que os efeitos adversos da recessão no mundo sejam diminuídos no Brasil, pelo menos pelos próximos meses.

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