Rendimento do trabalhador no Brasil diminui 7,2% em um ano
O trabalhador brasileiro continua vendo o seu rendimento diminuir no país. A saber, o rendimento real habitual dos trabalhadores do país caiu 7,2% em um ano. Com isso, o rendimento médio foi de R$ 2.613 no trimestre móvel de março a maio deste ano.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua, realizada pelo IBGE, o rendimento estava em R$ 2.801 no mesmo período do ano passado. Isso mostra que os trabalhadores do país estão recebendo cada vez menos em suas ocupações profissionais.
“Essa queda do rendimento no anual é puxada, inclusive, por segmentos da ocupação formais, como o setor público e o empregador. Até mesmo dentre os trabalhadores formalizados há um processo de retração“, explicou Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE.
Além disso, o IBGE revelou que a massa de rendimento real habitual foi de R$ 249,8 bilhões no trimestre móvel. Esse valor representa um crescimento de 3,2% na comparação trimestral e de 3,0% na anual.
Taxa de informalidade fica em 40,1% no trimestre
O levantamento do IBGE também mostrou que a taxa de informalidade no Brasil atingiu 40,1% da população ocupada no trimestre móvel de março a maio. Esse percentual corresponde a 39,1 milhões de trabalhadores do país. Aliás, a população ocupada somou 97,5 milhões de pessoas no período.
A saber, a informalidade cresceu em um ano, já que a taxa estava em 39,5% no mesmo trimestre do ano passado. Por outro lado, o percentual caiu levemente na comparação com o trimestre móvel anterior (40,2%).
O IBGE também revelou que o desemprego no Brasil recuou no trimestre móvel, atingindo 10,6 milhões de pessoas. Apesar da queda, os brasileiros seguem enfrentando muitas dificuldades, como uma inflação bastante elevada e juros que não param de subir.
Por fim, a taxa da população na força de trabalho ficou estimada em 108,1 milhões no trimestre móvel, acréscimo de 4,8 milhões de pessoas em um ano. Já a população fora da força de trabalho somou 64,8 milhões no período, queda de 3,2 milhões de pessoas nessa condição no país em um ano.
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