Auxílio Brasil: Quem recebe nesta semana (20 a 24/06)?
O calendário de pagamentos do Auxílio Brasil continua realizando seus depósitos. Isto é, trata-se de programa de transferência que o Governo Federal criou a fim de substituir o Bolsa Família.
Assim, nesta terça-feira, dia 21 de junho, recebem aqueles que possuem o seu Número de Identificação Social (NIS) de final 3.
As parcelas deste mês começaram a ser pagas desde a última sexta-feira, 17 de junho. Naquela data, então, receberam os participantes com NIS de final 1.
Desse modo, os pagamentos deste mês devem acontecer até o próximo dia 30, respeitando a seguinte ordem:
17 de junho: NIS de final 1;
20 de junho: NIS de final 2;
21 de junho: NIS de final 3;
22 de junho: NIS de final 4;
23 de junho: NIS de final 5;
24 de junho: NIS de final 6;
27 de junho: NIS de final 7;
28 de junho: NIS de final 8;
29 de junho: NIS de final 9;
30 de junho: NIS de final 0.
Portanto, para esta semana, recebem os participantes do Auxílio Brasil com NIS de final 2 a 6. Os demais beneficiários receberão na próxima semana.
É importante sempre lembrar que, a partir da data do depósito, o beneficiário possui 120 dias para movimentar seus valores.
Quantas pessoas recebem o Auxílio Brasil?
Durante este mês, a expectativa é de que o benefício chegue a 18,15 milhões de famílias brasileiras.
Assim, de acordo com dados do Ministério da Cidadania, cerca de R$ 7,6 bilhões foram repassados pelo programa social neste mês. Isto é, visto que, atualmente, o Auxílio Brasil possuí um tíquete médio de R$ 400 mensais que para cada família que faz parte do benefício.
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Segundo informações da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania, a região Nordeste do país segue com a que possuí o maior número de famílias beneficiadas. Portanto, a região chega ao quantitativo de 8,6 milhões beneficiários.
Em sequência aparecem as regiões Sudeste com 5,2 milhões, Norte com 2,1 milhões, Sul com 1,2 milhão e Centro-Oeste com 941 mil.
Quem pode participar do Auxílio Brasil?
O Ministério da Cidadania é a pasta responsável pela coordenação do programa de transferência de renda. Assim, esta indica que poderão participar do Auxílio Brasil aquelas famílias que estejam no cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico).
Além disso, é necessário se enquadrar nas seguintes situações:
Estar em situação de extrema pobreza, ou seja, com renda mensal de até R$ 105 por pessoa;
Se encontrar em situação de pobreza, ou seja, recebendo entre R$ 105,01 a R$ 210. Contudo, ainda é necessário que este grupo possua em sua constituição gestantes, nutrizes, crianças e jovens de 0 a 21 anos incompletos.
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Segundo a pasta, é possível acessar maiores informações sobre o benefício por meio do telefone nos seguintes números:
121, número do Ministério da Cidadania.
Central de Atendimento da Caixa Econômica Federal, disponível pelo número 111.
Além disso, os beneficiários também poderão consultar outras informações sobre o programa através dos aplicativos Auxílio Brasil e também pelo Caixa Tem.
Fila de espera em abril era de 2,8 milhões de famílias
Zerada desde o início desde ano de 2022, de acordo com o Ministério da Cidadania, a fila de espera pelo Auxílio Brasil voltou a crescer com o passar dos meses.
Segundo um estudo da Confederação Nacional de Municípios (CNM), cerca de 2.788.362 famílias que atendem todos os critérios de participação do programa não tiveram acesso aos valores durante o mês de abril deste ano.
O número teve um aumento de cerca de 113% em comparação com o mês de março. Isto é, quando a fila de espera era de 1.307.930 unidades familiares.
Desse modo, o número de famílias que ingressaram na fila de espera do benefício em abril, ou seja, de 1.480.432 foi maior do que o total do mês de março.
O levantamento da CNM também indica que o número de famílias que já poderiam estar recebendo o Auxílio Brasil já se encontra próximo aos 3 milhões.
No mês de julho de 2021, o então Bolsa Família, possuía uma fila de espera de 2,41 milhões de grupos familiares. Já durante o mês de novembro do mesmo ano, o número saltou para mais de 3,18 milhões de famílias, o que representou uma elevação de 32% durante o período de 4 meses.
Contudo, em janeiro de 2022, o número de famílias que se encontravam a espera do recebimento do benefício teve uma queda representativa de 86,4%, chegando a 434,2 mil, momento em que cerca de 3 milhões de famílias entraram no programa.
Porém, desde o mês de fevereiro deste ano, a fila de espera do Auxílio Brasil vem crescendo a cada mês.
20,5 milhões de famílias deveriam estar no benefício
Estudo recente demonstra que, em julho do ano passado, mais de 25 milhões de famílias já se tinha inscrição no Cadastro Único.
Além disso, cerca de 19,1 milhões atendiam todos os requisitos que o Governo Federal exige para participar do Auxílio Brasil. Isto é, 76% das famílias do Cadastro Único naquele momento deveriam estar participando do programa de transferência de renda.
No entanto, o número de beneficiários da época era de 16,7 milhões.
A partir do início do ano de 2022, logo após a entrada dos novos beneficiários, a fila de espera do benefício passou a apresentar um aumento a cada mês. Nesse sentido, o ideal seria que durante o mês de abril o programa contasse com 20,5 milhões de famílias.
De acordo com a CNM (Confederação Nacional de Municípios), durante este ano de 2022, cerca de 33 milhões de famílias brasileiras já se encontram no Cadastro Único. Assim, esta quantia já supera as 25 milhões de inscrições de todo o ano de 2021.
Ademais, a Confederação Nacional dos Municípios alerta que a previsão orçamentária de R$ 89 bilhões já não é mais capaz de zerar a fila de espera do programa. Durante os três primeiros meses de 2022, inclusive, cerca de 30% deste valor já havia sido comprometido.
Para a realização do levantamento, a CNM usou dados do Cecad, ferramenta que permite a consulta de dados presentes no Cadastro Único do Governo Federal. Assim, é possível ter acesso às características socioeconômicas de todas as famílias que participam do benefício.
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Atualmente, o CadÚnico é o principal banco de dados do Governo Federal. Assim, este serve para o processo de seleção das famílias em condição de vulnerabilidade social em diversos programas assistenciais do país.