PIB do Brasil avança 1% no 1º trimestre e supera a retração da pandemia

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na última quinta-feira, 02 de junho, que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1% no 1º trimestre deste ano, na comparação com os três meses imediatamente anteriores.

Os números, em comparação ao mesmo trimestre de 2021, representam um avanço de nada menos que 1,7%. Em valores correntes, o PIB chegou a R$ 2,249 trilhões.

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A princípio, conforme dados do IBGE, este é o terceiro resultado positivo seguido do PIB brasileiro. A última baixa foi no segundo trimestre de 2021, quando o número ficou no negativo (-0,2%).

Vale destacar ainda que o avanço deste ano foi menor que o alcançado no 1° trimestre do ano passado (1,1%) frente ao 4º trimestre de 2020.

Seja como for, o resultado do IBGE desta semana mostra uma aceleração frente aos trimestre anteriores, sobretudo por conta do setor de serviços, que sofreu o maior impacto na época da pandemia.

Atualmente, o setor está encontrando espaço para recuperar o nível de atividade antes da pandemia da Covid-19, apesar dos impactos da inflação e dos juros altos.

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Ademais, o resultado do IBE ainda mostra que o PIB do país está 1,6% acima do patamar do quatro trimestre de 2019, período antes da pandemia da Covid-19, e 1,7% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica do país, do primeiro trimestre de 2014, o que equivale ao patamar do meio do ano de 2013.

“Isso significa que a gente mais que superou a retração que teve com a pandemia, mas ainda não foi suficiente para recuperar o patamar anterior à crise de 2016”, destacou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

Veja os destaques do PIB do 1º trimestre:

Confira, a seguir, os destaques do PIB do 1º trimestre de 2022:

Serviços: 1%
Indústria: 0,1%
Agropecuária: -0,9%
Consumo das famílias: 0,7%
Consumo do governo: 0,1%
Investimentos: -3,5%
Exportações: 5%
Importação: -4,6%

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Dados do Banco Central ficam de fora

Por fim, é importante destacar que os dados do IBGE não incluíram as Contas Econômicas Integradas (que inclui a taxa de poupança e taxa de necessidade de financiamento do país) e a Conta Financeira Trimestral (que mostra quais ativos foram mais usados para financiar a economia do país).

“Essa duas contas são muito focadas no balanço de pagamentos mas, por conta da não divulgação do balanço de pagamentos de março pelo Banco Central, desta vez não foi possível incluí-las nesta divulgação”, afirmou Pallis, que ainda citou os impactos da greve dos servidores nas divulgações do Banco Central.

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